Por Cláudia Pereira //
Dia 23 de setembro foi marcado pela estréia de “A Gifted Man” na terra do Tio Sam. Os números comprovam o sucesso da nova série da CBS. Mais de 9 milhões de espectadores conferiram o piloto .
Os números são compreensíveis ao se ler a ficha técnica da produção. Jonathan Demme é um dos produtores e o elenco é magnífico.
Patrick Wilson e a ganhadora do Emmy , Margo Martindale, são os grandes astros do drama médico/espiritual.
O Dr. Michael Holt (Patrick Wilson) é um renomado cirurgião dono de uma pomposa clínica em Nova York. O cara é arrogante, perfeccionista, milionário e atende a elite da cidade. Seus honorários são absurdos e sua vida é cheia de facilidades. Tem dinheiro, fama, mulheres e poder. Humildade não faz parte de suas qualidades. Pelo contrário, Holt é capaz de despedir seus subordinados com uma frieza impressionante.
Rita (Margo Martindale) é a sua secretária/assistente que mantém tudo perfeitamente em ordem. Irônica, o trata com respeito sem jamais perder o humor. É uma das poucas pessoas por quem ele nutre algum tipo de sentimento.
Durante um fim de noite, Michael reencontra sua ex-esposa Anna (Jennifer Ehle), médica que trabalha ajudando pessoas carentes. Apesar estarem há dez anos sem se verem, ambos estão ligados por lembranças de uma época feliz.
Eles jantam juntos, conversam e Anna se despede.
No dia seguinte, ele resolve procurá-la e se espanta ao descobrir que Anna faleceu há duas semanas. A princípio, Michael acha que está ficando louco e faz todos os exames possíveis para descobrir algo que explique o surto.
Completamente cético, o médico luta arduamente para não crer no que vê. Anna começa a aparecer o tempo todo e pede que ele a ajude na manutenção do trabalho humanitário que deixou pra trás.
Obviamente que Michael irá lutar para não perder seu precioso tempo com quem não pode pagar seus honorários, mas sente-se obrigado a aceitar o pedido do espírito de Anna.
O único porém é a presença xoxa de Julie Benz. Deslocada e com as mesmas expressões faciais do tempo de Dexter, Julie interpreta a irmã tonta do renomado médico que busca fazê-lo acreditar em vida após a morte.
Ainda não sabemos como a história irá se manter durante a temporada. Precisamos entender que uma séria necessita de mudanças constantes para continuar mantendo o interesse do público.
O roteiro não é muito original, mas as interpretações são tão boas que acabamos nos sentindo ligados ao destino dos personagens.
Acrescenta-se isso à excelente produção e temos um piloto realmente digno da boa audiência alcançada.
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