Por Juçara Menezes //
O título ficou meio dúbio, mas no jornalismo chamar a atenção é o que interessa.
É bom lembrar que a partir deste ano somos obrigados a tirar o acento de ideia, assembleia e a trema, entre outras bizarrices, como parte de um tratado assinado por vários países de língua portuguesa para fortalecer nossos interesses em comum e a união dos nossos povos. Até aí tudo bem, se os brasileiros soubessem escrever, é claro.
Em nosso País, a situação gramatical está em pandarecos desde que se alfabetizou os índios. Não que os verdadeiros donos da terra brasilis fossem os culpados, mas estávamos muito bem, obrigado, sem a escravidão e a palavra escrita.
O tempo passa, o tempo voa e a falta de educação do brasileiro continua numa ...rra! Também não é para menos: com tanta musiquinha meleca, como esperar alguma frase inteira sem palavrões, (in)diretas sexuais ou pausas para uma frase raramente inteira? Como podemos achar que um povo, cujo representante foi um torneiro de quatro dedos aponsentado por invalidez, queira saber mais do que assinar o próprio nome para ganhar bolsa-família?
Ao mesmo tempo, eu amo meu País. Sou patriota, aprendi a amar o Brasil porque só aqui temos estes verdes lindos campos (ao menos por enquanto). Somos a terra de Pasárgada, onde somos amigo do Rei (Deus é brasileiro, saca?), onde tenho a mulher que quero, na cama que escolherei – e olha que as muié tão cada veis mais facim e baratim!
As aves que aqui gorgeiam, não gorgeiam como as de lá. Somos a terra do se plantando tudo dá – e às vezes nem precisa: basta jogar o restinho de uma goiaba perto de um muro que em três meses nasce um pézinho tão bonito! Experiência própria!.
Quer falar de comida? Meu suco de cupuaçú! A feijoada mineira, a capirinha nacional, nosso grande produto tipo exportação! O tucunaré na brasa, a banana pacovã frita, a macaxeira cozida! Hum... que delícia!
Deixo vocês com água na boca, enquanto vou ali tomar suco de maracujá. Inté amanhã!
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