Agatha Christie e o Modus Operandi



Agatha Christie tornou-se Dama da Ordem do Império Britânico em 19712 – a rainha Elizabeth II é uma grande fã de seus livros, quatro anos antes de falecer. Morreu em 1976 e, desde então, vários livros seus foram publicados pós-morte: o romance de sucesso 'Um Crime Adormecido' apareceu mais tarde naquele ano, seguido pela sua autobiografia e pela coleção de pequenas histórias Os Casos Finais de Miss Marple, Problem at Pollensa Bay e Enquanto Houver Luz. Em 1998, Café Preto foi a primeira das suas peças a ser adaptada para o teatro por outro autor, Charles Osborne.

Estilo de escrita
Agatha Christie, apesar de não gostar muito de falar em público, em sua Autobiografia, fala muito sobre seu estilo de escrita. A autora possuía uma vasta coleção de livros de Charles Dickens, PG Wodehouse e Lewis Carroll. Agatha também ganhou fama criando livros de mistério satirizando obras infantis, como foi o caso de Five Little Pigs. Em suas obras a autora frequentemente usava como espaço pequenas vilas ou aldeias inglesas. Outro ponto comum é que a maioria de suas obras tinha um médico.

Modus Operandi
Cada escritor tem seu modus operandi, Agatha não era diferente, e tinha uma opinião sobre a carreira de escritora bem adequada ao seu perfil:

"A escrita é um grande conforto para pessoas como eu, que estão inseguros sobre si mesmos e têm dificuldade para expressar-se corretamente."

Agatha raras vezes participava de reuniões públicas, e o pouco que se pode saber sobre o processo de criação de suas obras é o que ela revela em sua biografia.

Influências
A mãe de Agatha lia para a filha muitos livros, o que era uma distração para ambas. Entre os autores lidos pela mãe estavam Sir Walter Scott, Charles Dickens, John Milton, Alexandre Dumas e Jane Austen, Agatha disse uma vez que seu autor favorito foi Charles Dickens, e que sua obra preferida do autor era Bleak House.

Agatha e a irmã Madge também gostavam muito de histórias de detetives, sendo que a futura escritora leu a primeira história de Sherlock Holmes com apenas oito anos, Agatha passou a ler também as obras de Edgar Allan Poe. Na época Agatha disse a irmã, Madge, que poderia escrever uma história de detetive, após elas lerem o livro The Mystery of the Yellow Room, de Gaston Leroux, a irmã duvidou, e em sua biografia Agatha disse que então a semente foi plantada e que ela havia sido atingida pela determinação de escrever histórias policiais.
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