Por Juçara Menezes //
E mais uma vez vou atrás do meu irmão caçula, Chico, para me ajudar a resolver problemas. Apesar de convivermos muito pouco – digo sem sombra de dúvidas que ele está mais próximo à minha filha do que de mim – eu sei que posso contar com ele nas ocasiões em que preciso de carona.
Pois bem. Minha TV novíssima de 50” acabou de queimar, com apenas um mês e dez dias de convivência nos quintais do Aleixo. Ora, eu comprei o televisor para assistir à Copa e, um dia antes do jogo do Brasil, ela pifa! Convenhamos é #umaputafaltadesacanagem!
Então, na quarta-feira passada, liguei para ele e, prontamente, ele me disse que não haveria problema.
E por que eu ligo para Chico e não para mamãe? Porque mamãe trabalha demais e ainda tem que cuidar da casa, que no momento está sem doméstica. Por que não falar com o irmão mais velho, Apoena? Porque ele também trabalha o dia inteiro e mora lá nos cafundós. É uma viagem e tanto, fora o estresse que teremos que enfrentar.
Indo mais a fundo, por mais que mamãe e Apoena possam fazer alguns favores como este, não tenho a mínima vontade de pedir. Já sou massacrada o suficiente por outras pessoas com frases do tipo “você é independente, dê seu jeito, estou muito cansado, mas podemos ir, e etc”.
Ligando para ele, não ouvirei nada disso. Pelo contrário. Falaremos sobre nossas vidas e ninguém vai se atacar, ninguém vai se julgar e ninguém vai ouvir o que outro tem que fazer da vida. Ele é bastante discreto, meio tímido até, mas creio que confia em mim, como eu faço com ele.
Marcamos um horário conveniente para os dois, explico o que aconteceu e ele diz que não há problema, com um jeito de falar típico de quem pode e quer ajudar. Como quem diz: claro que sim, pra que serve a família?
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