Veni, vidi, vinci - ou não Curto


Nos diz a nova mãe dos burros, a Wikkipedia: Veni, vidi, vici (em português: "Vim, vi, venci") é uma famosa frase latina supostamente proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C.. César utilizou a frase numa mensagem ao Senado Romano descrevendo sua recente vitória sobre Farnaces II do Ponto na Batalha de Zela. A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar (Roma passava por uma guerra civil).

Na era pós-moderna ou seja lá qual for o nome que dá-se ao momento, as relações mais pessoais se perderam ao entrar no Facebook. Alguns dizem que a rede social aproximou gente que mal sabia se existir e até aumentou números de visitas a sites e blogs. Confesso não saber se isso é bom ou ruim, mas tenho algumas considerações a respeito.

Por exemplo, de uns tempos pra cá, nada que se faça – sem todos os amigos presentes – pode ser postado na tal rede social. A desculpa é sempre a mesma: não chamei todo mundo e fulano deve acabar chateado por saber que não foi chamado. O resultado é o não compartilhamento de um momento bom. E... oras! Pra que serve o facebook se não for para falar de nossas ações cotidianas?

Eu me desliguei do processo. Agora, estou pouco me lixando se vou a um jantar com uma amiga e ela, afinal foi ela quem me convidou, não chamar amigos em comum. Também pouco me importam as ligações de ‘vocês foram lá com cicrana e ninguém me chamou’? Isso é ridículo.

O melhor mesmo é continuar quem sou: escrevendo pouco, jogando muito e deixando aos que me largam em segundo plano as consequências de seus próprios atos. Porque eu, meu amor, não vou ficar choramingando quando minhas amigas foram tomar um chopp e não me chamaram.

Eu fico com o Bill Murray, em Ghostbusters:  "Viemos, vimos, chutamos as suas bundas".

Amém!
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